HIV: O número de casos de HIV em adultos no Baixo Acre é 90,57% maior do que na região do Alto Acre, que apresenta a menor taxa de notificações. A região do Baixo Acre também é a única que registrou aumento nos casos de HIV nos últimos três anos, enquanto nas demais regiões houve estabilidade ou queda.
Sífilis: A frequência de casos de sífilis adquirida no Baixo Acre é 77,63%, significativamente maior do que no Juruá e Tarauacá/Envira (11,51%) e no Alto Acre (10,86%). A situação é ainda mais crítica quando se trata de sífilis em gestantes, com 221 notificações no Baixo Acre, contra 28 no Alto Acre e 81 nas regiões do Juruá e Tarauacá/Envira.
Hepatites: Em relação às hepatites B e C, o Baixo Acre também apresenta taxas alarmantes. Nos primeiros seis meses de 2024, foram notificados 140 casos de hepatite B na região, representando 79,83% do total do estado. O município de Rio Branco concentra 38,46% dos casos de hepatite B no Acre. Já a hepatite C teve 119 casos notificados no Baixo Acre, correspondendo a 89,47% do total do estado. Novamente, Rio Branco lidera as notificações, representando 77,44% dos casos.
A situação exige ações urgentes por parte das autoridades de saúde para conter a proliferação dessas doenças. É fundamental ampliar o acesso a testes, tratamento e prevenção, com foco especial na região do Baixo Acre. Ações de educação sexual, campanhas de conscientização e a garantia de acesso a preservativos são cruciais para combater a disseminação dessas doenças sexualmente transmissíveis.
É essencial que a população acreana esteja atenta aos sintomas e procure atendimento médico caso suspeite de alguma dessas doenças. A detecção precoce é fundamental para o tratamento e controle dessas infecções, que podem ter graves consequências para a saúde.