Uma das instituições da unidades federais ficará em São Gabriel da Cachoeira.
O governo federal, por meio do Ministério da Educação (MEC) anunciou o investimento de R$ 5,5 bilhões de recursos federais, como parte do novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), para a consolidação das universidades federais, criação de 10 novos câmpus e melhoria da infraestrutura de 31 hospitais universitários, com a criação de oito novos hospitais.
Do montante total, R$ 600 milhões serão destinados à construção dos dez novos campi universitários serão espalhados pelas cinco regiões do país. As cidades escolhidas são:
- São Gabriel da Cachoeira (AM)
- Rurópolis (PA)
- Cidade Ocidental (GO)
- Baturité (CE)
- Estância (SE)
- Jequié (BA)
- Sertânia (PE)
- Ipatinga (MG)
- São José do Rio Preto (SP)
- Caxias do Sul (RS)
14 no Nordeste, onde o repasse chegará a R$ 572 milhões
Três no Norte, onde serão investidos R$ 160 milhões
Sete no Sudeste, onde o custo previsto é de R$ 550 milhões
Cinco no Sul, a R$ 385 milhões
Oito hospitais são novos e estão ligados às Universidades Federais de Pelotas (RS), de Juiz de Fora (MG), de Lavras (MG), do Acre, de Roraima, do Rio de Janeiro, de São Paulo, e do Cariri (CE).
Além disso, o governo anunciou R$ 3,17 bilhões para consolidação da rede federal de universidades e melhoria da qualidade da educação superior, destinados a 338 obras para a infraestrutura dos campi (salas de aula, laboratórios, bibliotecas, auditórios, estruturas acadêmicas e complexos esportivos e culturais) e assistência estudantil (refeitórios, moradias, equipamentos de saúde e centros de convivência). Serão:
51 obras nas universidades da Região Norte, totalizando R$ R$ 271 milhões
117 no Nordeste, com R$ 808 milhões investidos
76 no Sudeste, com R$ R$ 815 milhões
58 no Sul, com R$ 322 milhões
35 no Centro-Oeste, com R$ 205 milhões
O Programa Bolsa Permanência (PBP), destinado a estudantes de baixa renda, será ampliado em 5.600 novas vagas, por meio de um aporte de mais R$ 35 milhões - o que deixa o programa com um orçamento de R$ 233 milhões (um aumento de 135% em relação a 2022 e de quase 60% em relação a 2023).
De acordo com o MEC, todos os estudantes indígenas e quilombolas de universidades e institutos federais passarão a ser atendidos pelo programa. Atualmente, cerca de 13 mil alunos nesse perfil fazem parte do PBP. A partir deste ano, a cobertura ultrapassará 18 mil beneficiários. O valor da bolsa para esse grupo de estudantes é de R$ 1,4 mil, desde 2023.
Já para a educação profissional e tecnológica (EPT), foram anunciados investimentos de R$ 3,9 bilhões para a construção de 100 novas unidades e consolidação dos 685 atuais campi dos institutos federais (IFs).