Wesley Guilherme Farias, de 25 anos, está preso em Londres, desde o dia 3 de março, acusado de um incêndio criminoso em um prédio residencial no distrito de Kensington, uma das áreas mais nobres da capital do Reino Unido. Natural de Eirunepé, no interior do Amazonas, ele está na cidade britânica há cerca de quatro anos, segundo a família, que ainda busca por respostas sobre o ocorrido.
A polícia britânica identificou que o incêndio iniciou no apartamento onde o amazonense estava morando. Os bombeiros informaram que o fogo se espalhou do térreo para o último andar e telhado do edifício.
O Corpo de Bombeiros de Londres informou que o incêndio ocorreu no dia 1º de março em uma casa geminada de cinco andares, convertida em vários apartamentos, perto do Museu de História Natural.
Sete policiais e seis moradores inalaram fumaça durante o incidente. Todos foram levados ao hospital e já tiveram alta. Ninguém sofreu ferimentos mais graves, conforme a Polícia Metropolitana de Londres.
Os bombeiros informaram, ainda, que 160 moradores da propriedade e de residências vizinhas foram retirados dos imóveis por segurança.
Para polícia britânica, o incêndio está sendo tratado como suspeito e, no domingo , Wesley foi preso apontado como responsável de ter iniciado o fogo no apartamento onde morava. As circunstâncias do incidente ainda não foram esclarecidas.
No dia seguinte, Wesley Guilherme Farias, foi acusado de incêndio criminoso com intenção de colocar a vida em risco, informou a Polícia Metropolitana de Londres.
O jovem compareceu sob custódia no Tribunal de Magistrados de Westminster, na segunda-feira . Ele deve permanecer preso enquanto o julgamento e um eventual recurso são preparados. O julgamento deve acontecer na Isleworth Crown Court, no dia 3 de abril.
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