Os nomes de mais de 150 pessoas associadas ao bilionário americano Jeffrey Epstein, encontrado morto na prisão em 2019 após ser acusado de tráfico sexual de menores, devem vir a público nos próximos dias. Isso foi possível graças a uma decisão de uma juíza de Nova York que retirou o segredo de Justiça de um processo envolvendo a socialite britânica Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Epstein.
Espera-se que a divulgação desses nomes aumente a compreensão sobre a rede de tráfico sexual comandada por Epstein e Maxwell. O círculo social do casal envolvia figuras de destaque do mundo da política, dos negócios e até mesmo da realeza britânica.
Os nomes serão revelados no âmbito de uma ação judicial contra Maxwell, filha de um magnata da mídia britânica. Ela cumpre pena de 20 anos de prisão pelos crimes que cometeu com Epstein. O processo por difamação foi movido por Virginia Giuffre, uma das acusadoras de Maxwell — e, na época, os nomes foram mantidos em segredo sob sigilo ordenado pelo tribunal.
A juíza Loretta Preska afirmou que muitos dos indivíduos citados no processo já foram identificados publicamente pela imprensa ou no julgamento de Maxwell. Ela acrescentou que muitos outros "não levantaram objeções" à divulgação dos documentos. Alguns dos nomes da lista permanecerão preservados, incluindo os das vítimas que são menores de idade.