Vamos falar sobre Javier Milei, o autoproclamado salvador da Argentina. Ele, que prometia uma nova era de transparência e liberalismo, decidiu que as regras não se aplicam a ele. Milei, em um movimento audacioso e egoísta, alterou a legislação anti-nepotismo para nomear sua própria irmã na Secretaria-Geral da Presidência. Isso mesmo, ele colocou sua família no poder.
Desde 2018, a Argentina tinha uma lei clara: parentes do presidente e de outros altos funcionários do governo não poderiam ser nomeados para cargos públicos. Essa lei foi implementada para evitar exatamente o que Milei está fazendo agora. Mas, aparentemente, Milei acredita que está acima da lei.
Agora, a "casta política" de Milei é a própria família dele. Ele prometeu um Estado mínimo, mas parece que isso só se aplica ao povo argentino, não à família Milei. Para eles, o Estado é uma fonte de privilégios e benefícios.
E não pense que isso é algo exclusivo da Argentina. Aqui no Brasil, vimos o mesmo com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia Paulo Guedes. Eles também foram acusados de nepotismo, de usar o Estado para beneficiar a própria família.
Então, aqui está a verdade nua e crua: Milei não está interessado em resolver os problemas da Argentina. Ele está interessado em aparelhar o Estado com sua família. E isso, meus amigos, é uma traição ao povo argentino.
E pensar que tiveram políticos brasileiros e amazonenses que celebraram a vitória de Milei, na Argentina como algo positivo. Ficamos embasbacados com a pouquíssima capacidade de raciocínio destes que para justificar o lado político que apoiam e se sustentam fecham os olhos para retrocessos políticos.