Contrariando o senso comum de que “internet faz mal para a cabeça”, um estudo de Oxford descobriu que não é bem assim. A pesquisa é a maior já feita sobre o tema, e durou quase 20 anos — de 2005 a 2022 — analisando mais de 2 milhões de pessoas de 168 países.
As experiências boas e ruins ficaram na média, e nenhuma mudança de comportamento deu evidências de que visitar sites e até jogar on-line impactam na saúde mental. Todos os participantes, entre 15 e 89 anos, foram analisados e responderam entrevistas enquanto o uso de internet deles era monitorado.
Os dados de empresas de tecnologia e números sobre casos de transtornos mentais durante o período também fizeram parte do estudo. As coisas mudam quando falamos das redes sociais. Desde 2010, quando elas chegaram com força, os pesquisadores não conseguiram informações para o estudo.
Em outras palavras, os pesquisadores não conseguiram entender completamente a relação entre redes sociais e saúde mental porque elas não cooperaram disponibilizando os dados.