Grito de Revolta e Denúncia: A Brutalidade Inconcebível e a Busca por Justiça
Em uma chocante demonstração de brutalidade, a jovem lésbica Ana Caroline Sousa Campêlo, de 21 anos, foi torturada e morta no município de Maranhãozinho, no Maranhão. O crime ocorreu no último dia 10 de dezembro, deixando a família e a comunidade em estado de choque e clamando por justiça.
Ana Caroline havia se mudado recentemente para Maranhãozinho para morar com a namorada. Ela desapareceu na madrugada de domingo, após sair do trabalho. Seu corpo foi encontrado nas primeiras horas da manhã de domingo em uma estrada vicinal, sem a pele do rosto, as orelhas e o couro cabeludo.
A Polícia encontrou uma bicicleta e um celular perto da casa onde ela morava. Uma vizinha relatou aos policiais que ouviu uma mulher chorando na presença de um rapaz em uma motocicleta.
Grupos de ativismo lésbico realizaram uma manifestação na segunda-feira, dia 18, pedindo justiça pela vítima. O ato em São Paulo aconteceu às 18h, na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista. O caso segue sem solução.
A hashtag '#JustiçaPorCarol' vem sendo amplamente utilizada nas redes sociais, uma iniciativa de amigos e familiares que buscam solucionar o caso.
É revoltante que atualmente haja políticos que reverberem o preconceito contra esse grupo estejam hoje no Congresso recebendo altos salários pagos pela população, dando mais força para que crimes dessa natureza ocorram.
A homossexualidade NÃO é uma escolha e independe de religião ou ideologia política. É um fenótipo natural na nossa espécie.
Aqueles que questionam a brutalidade deste crime, alegando que "a história está muito estranha", precisam acordar para a realidade. Pessoas preconceituosas no passado até queimavam mulheres. Em que mundo vocês vivem? Vocês já leram um livro de história?
Este é um grito de revolta e denúncia. Não podemos permitir que crimes como este fiquem impunes. A luta por justiça continua. #JustiçaPorCarol
Crimes Contra a Comunidade LGBTQIAPN+ no Brasil
Infelizmente, o caso de Ana Caroline não é isolado. A violência contra a comunidade LGBTQIAPN+ no Brasil é alarmante e crescente. De acordo com os dados disponíveis, foram registradas mais de 5 mil violações de direitos contra lésbicas nos primeiros oito meses de 2023. Além disso, o Brasil registrou ao menos 273 mortes violentas de pessoas LGBTQIAP+ em 2022.
O número de agressões contra LGBTQIA+ registradas no ano de 2021 foi de 1.719, um aumento de 35,2% em relação a 2020. Os registros de violência sexual contra pessoas LGBT+ cresceram 88,4% em 2021, que registrou 179 casos ante 95 no ano de 2020.
Estes números são um grito de alerta para a necessidade de políticas públicas efetivas de proteção à comunidade LGBTQIAPN+. É hora de mudar. É hora de justiça.