ONG Agenda Pública divulgou os resultados de um levantamento feito em 10 capitais brasileiras sobre a qualidade dos serviços públicos. Manaus foi a cidade com a pior avaliação dos cidadãos.
Manaus - Uma pesquisa realizada pela ONG Agenda Pública, que atua na melhoria da gestão pública no Brasil, mostrou que os moradores de Manaus estão insatisfeitos com os serviços públicos oferecidos pela prefeitura. A pesquisa foi feita em 10 capitais brasileiras, entre os dias 1º e 15 de novembro, e entrevistou 1.000 pessoas em cada cidade. O objetivo foi avaliar a percepção dos cidadãos sobre os principais problemas do seu município e a qualidade dos serviços públicos nas áreas de saúde, educação, segurança, transporte, meio ambiente e assistência social.
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| Fonte: Agenda Pública |
De acordo com os resultados, Manaus foi a cidade com a pior avaliação dos entrevistados, com uma média de 3,2 pontos em uma escala de 0 a 10. A capital do Amazonas ficou abaixo da média nacional, que foi de 4,5 pontos, e das outras nove capitais pesquisadas: São Paulo (4,6), Rio de Janeiro (4,4), Belo Horizonte (4,8), Salvador (4,7), Recife (4,9), Fortaleza (4,6), Curitiba (5,1), Porto Alegre (5,0) e Brasília (5,2).
Entre os principais problemas apontados pelos moradores de Manaus, estão a violência (31%), a saúde (10%) e a má administração pública (12%). A maioria dos entrevistados (35%) disse que viver no município hoje está pior do que no ano passado, enquanto 31% disseram que está melhor e 34% que está nem melhor, nem pior. Em uma palavra, 13% definiram os serviços públicos oferecidos pela prefeitura como péssimos, 13,9% como razoáveis e 12% como bons.
A pesquisa também avaliou a resolução de problemas que dependem da prefeitura, como exame, alvará, matrícula, pagamento de taxas, etc. Nesse quesito, 41% dos entrevistados disseram que o assunto não foi resolvido satisfatoriamente, 45% que foi resolvido satisfatoriamente e 14% que não sabem ou não lembram. A prioridade número 1 da prefeitura para a melhoria do serviço público, segundo os entrevistados, deveria ser diminuir as filas nos hospitais e postos de saúde (16%), seguida por aumentar o número de médicos e profissionais de saúde nos postos de saúde (15%) e gerar empregos (12%).
A pesquisa também mediu o grau de satisfação dos entrevistados com o serviço oferecido pelo município em relação à saúde pública, considerando aspectos como disponibilidade de medicamentos, de médicos, tempo de espera para consultas e exames, quantidade de hospitais, higiene das unidades de saúde, etc. Em todos os aspectos, a maioria dos entrevistados se declarou insatisfeita, com percentuais que variaram de 49% a 70%.
A ONG Agenda Pública, responsável pela pesquisa, é uma organização da sociedade civil que trabalha com o fortalecimento da democracia, da cidadania e da gestão pública, por meio de projetos, cursos, publicações e eventos. A pesquisa completa pode ser acessada pelo site www.gestaopublica.org.br.
Para mais informações ou solicitação de entrevista, entrar em contato com:
Sergio Andrade, cientista político e diretor da Agenda Pública: (11) 99999-9999
Aurea Figueira, coordenadora da pesquisa: (11) 98579-2035
Fábio Galiotto, assessor de imprensa: (43) 98455-1157