A trágica morte de Ana Clara Benevides, uma jovem fã de Taylor Swift, durante o show da estrela pop americana no Estádio Nilton Santos na última sexta-feira, a investigação policial enfrenta desafios para determinar a causa do óbito. A delegada Juliana Almeida, titular da 24ª DP, revelou que o laudo de necropsia não foi conclusivo, levando à solicitação de exames complementares de toxicologia e histopatologia.
Ana Clara, de acordo com os relatos da delegada, sofreu três paradas cardiorrespiratórias e uma hemorragia pulmonar. No entanto, Juliana enfatiza que é prematuro concluir que a morte foi causada pelo calor excessivo, já que outras causas não foram descartadas. O pai da vítima afirmou que Ana Clara não tinha doenças preexistentes e não tomava medicamentos, acrescentando uma camada de mistério à tragédia.
A espera por respostas da família é agravada pela demora no traslado do corpo de Ana Clara, além das preocupações relacionadas à causa da morte. A mãe da jovem expressou o desejo de receber suporte da empresa responsável pelo show para levar o corpo de volta à cidade de origem.
A Polícia Civil, em comunicado oficial, informou que o laudo final, crucial para esclarecer os eventos trágicos, estará disponível somente em 30 dias. Enquanto isso, a prefeitura do Rio lamentou a perda da jovem e esclareceu que a responsabilidade pelos eventos ocorridos no estádio recai sobre a Time For Fun, a empresa contratada para realizar o show.
A comunidade de fãs de Taylor Swift, conhecidos como Swifties, mobilizou-se para apoiar a família de Ana Clara. A mãe da vítima anunciou que conseguiu atingir o valor necessário para custear o processo funerário da estudante, graças à solidariedade do movimento.
A morte de Ana Clara Benevides levanta questões sobre a segurança em eventos de grande porte e destaca a importância de uma investigação minuciosa para esclarecer as circunstâncias que levaram a essa tragédia inesperada. Acompanharemos de perto os desdobramentos das investigações nos próximos dias.