Morreu, na noite desta quinta-feira (12), em São Paulo, a influenciadora de direita Karol Eller, aos 36 anos. A morte foi confirmada pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) em suas redes sociais. Lésbica e bolsonarista, ela foi exonerada no início do ano do cargo que tinha na Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) após ter participado dos atos do dia 8 de janeiro.
Cerca de duas horas antes, Karol fez uma publicação que parecia uma despedida em seu Instagram, onde somava quase 600 mil seguidores. Na publicação, repleta de erros de digitação, ela dizia que o suicídio é "abominável". "Perdi a guerra!", escreveu a influencer antes de completar com o endereço onde estava, em São Paulo, e a afirmação para o Corpo de Bombeiros de que se tratava de um suicídio. "Me perdoem por causar toda essa dor aos que me ama! Se cuidem por aqui", completou a jovem.
Karol Eller havia parado de se aceitar lésbica por causa de uma igreja que a convenceu da "libertação" de sua "cura gay". Ontem, (12) ela tirou a vida. Que encontre a paz que o fascismo, o qual ela era aliada, nunca lhe deu. O preconceito mata.
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