Israel avança para um massacre da população civil de Gaza. É preciso parar o terrorismo de Estado.
Israel ataca sem trégua os palestinos há 75 anos. Ocupa suas terras e massacra seu povo, numa tentativa contínua de limpeza étnica. Dentro do território de Israel, vigora o apartheid. Nos arredores, a colonização sionista avança. A Faixa de Gaza se tornou uma prisão de mais de dois milhões de pessoas a céu aberto.
Por tudo isso, os palestinos têm o direito à revolta contra o apartheid, a colonização e o extermínio. Não haverá paz na região enquanto houver injustiça.
A ação palestina contra Israel ocorrida sábado, dia 07, é parte da luta legítima desse povo oprimido, em particular dos habitantes de Gaza, que estão submetidos a um tipo de campo de concentração que faz relembrar o gueto de Varsóvia.
A ofensiva palestina impôs um revés militar e simbólico sem precedentes nas últimas décadas ao Estado de Israel.
Consideramos equivocado equiparar ações violentas de um povo massacrado contra seus opressores à violência dos colonizadores contra os oprimidos. Lamentamos as mortes de civis e consideramos que eles não deveriam ser alvo de ataques. Não concordamos com essa forma de ação do Hamas, que acaba sendo utilizada pelo governo de Israel para tentar deslegitimar a causa palestina. Importa notar, porém, que o principal terrorismo é aquele praticado há décadas pelo Estado sionista contra a população civil de Gaza e os palestinos de um modo geral.
Reagindo ao duro golpe que sofreu, o governo de extrema direita de Benjamin Netanyahu iniciou uma operação de massacre da população de Gaza. Conta, para isso, com o apoio irrestrito dos EUA. A intenção é afogar em sangue a revolta palestina. Pode estar em curso uma tentativa de limpeza étnica que repete métodos do nazifascismo.
A tarefa da esquerda brasileira e mundial é prestar total solidariedade aos palestinos e denunciar as atrocidades cometida por Israel. Nesse conflito, temos um lado, o dos palestinos. Atos em solidariedade precisam se espalhar pelas cidades e países.
O governo Lula precisa condenar os bombardeios contra a população de Gaza, exigindo o fim dos crimes de guerra de Israel. Os países Árabes e do Sul Global devem se colocar em solidariedade ao povo palestino, cobrando o fim imediato do massacre de Netanyahu. Defendemos o fim imediato dos bombardeios à Gaza, o cessar-fogo e a abertura de corredores para ajuda humanitária aos palestinos.
A tarefa da esquerda brasileira e mundial é prestar total solidariedade aos palestinos e denunciar as atrocidades cometida por Israel. Nesse conflito, temos um lado, o dos palestinos. Atos em solidariedade precisam se espalhar pelas cidades e países.
É necessário também denunciar o papel cumprido pela grande mídia e os governos submissos aos EUA e a Israel, que, junto com a extrema direita, desumanizam os palestinos e assumem a defesa das agressões brutais de Israel. A indignação nos noticiários da TV é seletiva. Neles, a vida dos israelenses importa, já a do palestinos é descartável. O terrorismo do Estado sionista é omitido.
Vale notar que o envio de porta-aviões e armas dos EUA para Israel ameaça fazer explodir uma guerra no Oriente Médio envolvendo mais países, como o Irã e o Líbano. O governo norte-americano tem responsabilidade direta na perigosa escalada do conflito de consequências imprevisíveis.
Defendemos, de modo incondicional, o direitos dos palestinos às suas terras e à paz. Paz que só será alcançada com o fim do apartheid e da colonização sionistas. A luta do povo palestino é a luta de todos povos oprimidos do mundo!