Após perícia da Polícia Federal (PF), em meias, batons, camisas, garrafas de água e bitucas de cigarro de pessoas que estavam nos atos de 8 janeiro e os acampados no Quartel General do Exército em Brasília, a Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) manifestações de aditamento de 31 ações penais. O pedido nos documentos é para que essas pessoas passem a responder também como executoras dos atos de vandalismo às sedes dos Três Poderes no dia da invasão.
Com os aditamentos, os denunciados devem responder por cinco crimes: associação criminosa armada; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima, além de deterioração de patrimônio tombado.
Os peritos da Polícia Federal produziram dezenas de laudos documentais, papiloscópicos e de perfis genéticos. Além dos fragmentos recolhidos dos prédios invadidos (tanto na área interna quanto externa), também foram consideradas informações de bancos de dados públicos, como o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e das Secretarias Estaduais de Segurança Pública.