Ministros dos Transportes e de Portos e Aeroportos lideram ações emergenciais contra a seca que ameaçam o abastecimento e o transporte na região
Os Ministros dos Transportes, Renan Filho, e de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, lideram uma ação conjunta com autoridades regionais e parlamentares para enfrentar a estimativa que assola o Norte do Brasil. A seca afeta diretamente a navegação fluvial e coloca em risco o abastecimento de produtos essenciais na região.
Em uma reunião realizada nesta terça-feira, dia 26, os ministros e autoridades explicaram os levantamentos e estudos iniciais relacionados aos rios Madeira, Solimões e Amazonas, que enfrentam situação de emergência em decorrência de falta de chuvas. O encontro também apresentou um cronograma previsto para a contratação dos serviços de dragagem, uma medida crucial para manter a navegação nesses cursos d'água.
Além dos ministros, participaram da reunião o diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, o governador do Amazonas, Wilson Lima, o vice-governador de Rondônia, Sérgio Gonçalves, e parlamentares da bancada federal dos estados afetados. Todos unidos em busca de soluções para amenizar os impactos da seca.
A seca atual tem impedido a passagem de grandes navios de carga nos rios Solimões e Madeira, gerando preocupações quanto ao desabastecimento de produtos essenciais para a população local.
Segundo informações do governo federal, os ministérios de Portos e Aeroportos e de Transportes estão em fase final de tramitação para a publicação do contrato de dragagem na região do Rio Solimões, prevista para acontecer até o início de outubro. Benjamin Constant e Tabatinga, no estado do Amazonas, já declararam situação de emergência devido à seca.
Para as áreas da foz do Rio Madeira e do Tabocal, um levantamento está sendo realizado, com o objetivo de dar continuidade ao processo de contratação de dragagem. A expectativa é que essas ações sejam iniciadas na primeira quinzena de outubro.
O senador Omar Aziz (PSD-AM), que liderou as ações para minimizar a crise climática na região, enfatizou a urgência das medidas: “Tem que haver a dragagem o mais rápido possível”, afirmou. No Congresso Nacional, há pressão para que o processo de dragagem comece imediatamente, uma vez que a seca possa reduzir a capacidade de transporte em até 40% em duas semanas na região Norte, de acordo com dados do governo federal.
O governo federal, juntamente com as autoridades locais, está empenhado em garantir que as ações emergenciais sejam efetivas para preservar a navegação fluvial e garantir o abastecimento nas regiões afetadas pela seca no Norte do Brasil.
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