Nos Estados Unidos, um triste episódio expõe a dura realidade do sistema de saúde privado, um sistema caro e inacessível para muitos.
Enquanto nos Estados Unidos, um país que valoriza o lucro sobre o bem-estar humano, um paciente foi cruelmente jogado na rua simplesmente por não ter dinheiro para pagar o tratamento hospitalar.
No Brasil, em meio aos desafios e problemas enfrentados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), uma situação emergencial ilustra um aspecto fundamental: a preocupação com o ser humano acima de tudo.
Sim, o SUS tem seus desafios e obstáculos, como qualquer sistema de saúde, mas uma coisa é clara: ele nunca deixará você derivar na calçada quando sua conta bancária estiver zerada.
As imagens que circularam na mídia internacional mostram uma paciente idosa sendo cruelmente abandonada em uma calçada, sujeita à chuva e ao intenso frio. Uma cena chocante que revela as falhas gritantes do sistema de saúde dos Estados Unidos.
Nos EUA, onde o sistema de saúde é predominantemente privado e exorbitantemente caro, muitos pacientes simplesmente não têm como pagar suas despesas médicas. E o que acontece com eles é de cortar o coração. A prática conhecida como "despejo de paciente" envolve seguranças hospitalares forçando pessoas doentes, que não têm recursos para arcar com o tratamento, a deixarem os hospitais e as abandonarem do lado de fora, à própria sorte.
Essa prática desumana não é restrita apenas a pacientes sem recursos financeiros; também é comum contra pessoas em situação de rua. Mesmo as mais vulneráveis, que além de não terem dinheiro, são acusadas de não buscar assistência médica de forma adequada nos hospitais, são expulsas e abandonadas nas ruas.
Os números são alarmantes. Em 2021, os dados apontavam que 27 milhões de estadunidenses, o equivalente a cerca de 8,3% da população, não tinham plano de saúde ou qualquer garantia de acesso à saúde. Em 2022, o departamento de habitação do Governo Federal dos EUA revelou que 582 mil pessoas viviam em situação de rua no país, e que 30% eram crianças.
Nesse contexto, é importante ressaltar que pelo menos dois casos de pessoas jogadas nas calçadas por hospitais resultaram em indenizações com valores superiores a 1 milhão de dólares, e em um desses casos, o paciente acabou perdendo a vida.
Portanto, ao analisarmos essas histórias fica claro que o sistema de saúde dos Estados Unidos, baseado no lucro e na exclusão, está deixando para trás aqueles que mais precisam de cuidados médicos. Enquanto isso, no Brasil, apesar dos desafios enfrentados pelo SUS, a preocupação com a dignidade humana e o acesso universal à saúde continua sendo um valor inegociável.