O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para rejeitar um recurso que contestava os direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff, mantendo-os mesmo após seu impeachment aprovado pelo Senado em 2016, quando houve a separação da votação entre a cassação e a manutenção da possibilidade de exercer cargos públicos.
O placar está em 6 a 0, e todos os ministros devem inserir seus votos até as 23h59 desta sexta-feira (22). Além de Rosa Weber, relatora da ação, votaram em favor de Dilma os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Dias Toffoli e Cristiano Zanin.
Vale lembrar que o TCU julgou a ex-presidenta como inocente da acusação, Dilma Rousseff não cometeu crime algum contra o país, mas mesmo assim sofreu impeachment.
Dilma foi vítima dos políticos sujos do país que estavam incomodados com a liberdade que a presidenta deixou que investigações contra políticos corressem sem intervenção federal, o que incomodou e muito as velhas raposas do congresso.
A presidente do STF, Rosa Weber, destacou que o Poder Judiciário não pode substituir a decisão do Senado e considerou inviável uma nova votação sobre o assunto.