Amazonino se foi e deixa sob os escombros do desmantelamento do serviço público e dos seus servidores públicos um legado de muita destruição. Sob o governo de Amazonino Mendes nosso Estado se tornou um dos laboratórios da aplicação das políticas neoliberais no final da década de 80. Amazonino conduziu nos seus dois primeiros governos a maior onda privatista da história do nosso Estado. Extinguiu a previdência social com caráter de assistência médica, consequentemente a extinção do hospital dos servidores públicos. Precarizou o plano de carreira, cargos e remuneração da maioria dos segmentos dos servidores públicos estaduais, deixando intacto somente os setores do alto escalão do judiciário e fiscal. Privatizou todas as usinas públicas do Estado. Na sua passagem pelo governo na prefeitura de Manaus privatizou a Cosama, vendendo-a para uma empresa francesa. Privatizou o Porto de Manaus. Privatizou a Telamazon.
Amazonino foi um dos maiores algozes da classe trabalhadora local. Um dos maiores exemplos foi na ocasião de uma das maiores greves dos trabalhadores da Educação, em 1989, quando zerou o contracheque da categoria, depois de 120 dias de greve, sem fazer nenhuma concessão. Sempre tratou as ocupações de terras urbanas, feitas pelos trabalhadores com chumbo, balas de borracha e cacetetes. Do mesmo modo como tratou a maioria das greves dos trabalhadores. Amazonino é a expressão legítima de um representante político da ricocracia amazonense, em detrimento da classe trabalhadora e um dos maiores símbolos da corrupção política do nosso Estado e do país.
TEXTO DE LUTA EDUCADOR CSP-CONLUTAS
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