O SALÁRIO DOS PROFESSORES PERDE PODER DE COMPRA E BENEFÍCIOS NÃO SÃO REAJUSTADOS HÁ ANOS POR CONTA DE POLÍTICA MARKETEIRA DO GOVERNADOR
Wilson Lima, desde que chegou ao governo, tem explorado como ninguém a política de bonificação. Isso não seria problema se o mesmo estivesse honrando com os compromissos da pauta de valorização do professor. Para se ter uma ideia da negligência do governador, ano passado (2022), por conta do congelamento, Wilson pagou os reajustes de 2020 e 2021, mas sem as correções monetárias, ou seja, sem o retroativo, causando, dessa forma, perdas salariais aos trabalhadores. Para completar o quadro de omissão, se calou diante da obrigatoriedade do pagamento do reajuste do ano vigente.
Agora, em 2023, ele precisa conceder os reajustes salariais acumulados referentes aos anos de 2022 e 2023. Além de reajustar os salários por meio da data-base, o governador - que se diz comprometido com a educação e com valorização dos profissionais – tem a obrigação de realizar o enquadramento vertical (titularidade) e horizontal (tempo de serviço), ambos deveriam ser automáticos, conforme determina o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações, além de reajustar também benefícios importantes dos profissionais da educação, como auxílio-transporte (R$ 167, uma vergonha), auxílio-alimentação (que segundo a estratégia 17.6 do Plano Estadual de Educação, precisa ser reajustado de acordo com a cesta básica) e auxílio-localidade.
As dívidas do governador com os trabalhadores da educação são muitas! Porém, se nós, os trabalhadores que estão sendo prejudicados, não nos mobilizarmos para lutar por valorização e salários dignos, possivelmente o governador continuará fazendo uso de sua política de bonificação, nos inserindo cada vez mais em um processo de pauperização.
Não devemos aceitar essa condição! Precisamos iniciar urgentemente uma grande mobilização pela Campanha Salarial, organizando nossas escolas para a luta por valorização, dignidade e respeito!
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