"Fora da realidade": Chororô de terroristas bolsonaristas demonstra estágio mental preocupante

Desmaio, críticas ao cardápio e busca por 'delivery': procuradores relatam lamúrias dos detidos nos atos golpistas


Detidos nos ataques do dia 8 de janeiro apresentaram relatos inusitados sobre a temporada que estão passando no cárcere. De frente para um juiz, alguns se sentiram mal e desmaiaram, e outros se disseram "enganados" pelos militares que o prenderam. Também houve queixas ao cardápio: um detido reclamou que só haviam lhe oferecido refrigerante para beber, e muitos reprovaram as opções de comida.

As reivindicações apareciam durante as audiências de custódia, uma reunião em que o preso é apresentado ao juiz. Na mesma ocasião, também estão presentes um representante do Ministério Público e um advogado. O magistrado avalia aspectos como a legalidade da prisão e as condições a que o acusado foi mantido até então. No caso dos suspeitos de participação das invasões, elas ocorreram de forma virtual.

Alguns detidos chegaram a perguntar se poderiam recorrer aos aplicativos de entrega de comida quando estavam na Academia da PF. Não foram atendidos.

Um procurador contou que muitos presos demonstraram arrependimento com a participação nos atos. Vários choraram e se disseram “iludidos por Jair Bolsonaro”. Um homem preso com estilingues e um facão após invasão ao Senado foi questionado sobre as armas que portava. Alegou que “só usaria o estilingue contra os esquerdistas” e que “o facão era pra arrumar a barraca de acampamento" em que estava

Aos advogados, os golpistas reclamaram que se sentiram enganados quando foram retirados de ônibus do QG do Exército. Muitos diziam não imaginar que estavam sendo detidos e que, se soubessem, não teriam entrado “pacificamente” no veículo.

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