Nesta semana, o rapper e podcaster Young Mascka divulgou, em suas redes sociais, que sofreu racismo e foi coagido em uma loja das Casas Bahia após comprar dois iPhones e não conseguir retirar o produto. O artista comprou os dois celulares para presentear alguns conhecidos, mas demorou algumas horas para conseguir ter o produto em mãos.
O rapper conta que, na primeira loja em que efetuou a compra, não havia o aparelho, apesar de constar no estoque. Mascka, então, disse que foi obrigado a retirar o produto em uma loja próxima. Mas, chegando lá, os funcionários que o atenderam disseram que o documento que ele portava não confirmava que ele tinha obtido os aparelhos. Em seguida, disse que só sairia da loja com o estorno da compra ou com os dois produtos.
Mascka mostrou que foi maltratado e até coagido por um funcionário, que chamou a polícia para o tirar da loja. Devido ao constrangimento e à discriminação que passou, o artista revelou que irá mover uma ação contra as Casas Bahia.
"A Casas Bahia entrou em contato comigo e ofereceu um vale-cupom para eu não entrar com a ação. [...] Mas a gente não quer nada de graça, não queremos vale-cupom, nem produto de graça, nós queremos RESPEITO", disse Mascka nos stories.
Mais tarde, Mascka mostrou que está disposto a fazer um acordo com a empresa, mas apenas de um jeito. “A loja deve comprar R$ 30 mil em cestas básicas para doar nas comunidades neste final de ano e, se fizerem isso, o artista disse que não entrará com o processo”, afirmou o rapper.
Algumas horas mais tarde, o rapper revelou que foi contatado pelo Diretor de Diversidade da Casas Bahia e que a empresa topou em fazer o acordo. O responsável pelo setor afirmou que fará uma doação com o dobro do valor proposto por Mascka, totalizando R$60 mil em cestas básicas. Eles também divulgaram uma nota nas redes sociais comentando sobre o caso.