A CPI da Covid ouviu, nesta quarta-feira (6), Paulo Roberto Rebello Filho, diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Objetivo da comissão é saber se houve omissão da ANS no caso Prevent Senior, uma vez que a agência é responsável por fiscalizar planos de saúde.
Durante todo o depoimento, Rabello negou omissão no caso Prevent Senior, reiterou que ficou sabendo sobre supostas irregularidades pela CPI e disse que não cabe à agência regular sobre remédios receitados pelos médicos.
Rebello diz que ANS tem competência para regular planos de saúde, mas isso não estende a clínicas e hospitais, e que a agência não pode suspender pesquisas, medicamentos ou tratamentos.
O diretor acrescenta que a ANS não tinha conhecimento de qualquer indício de irregularidade envolvendo a Prevent e que ficou sabendo das denúncias envolvendo a operadora através da CPI.
Nossa redação esteve investigando e no ano passado, o ex-ministro Alexandre Padilha já havia alertado sobre o escândalo da Prevent Senior, em abril de 2020, veja o tuíte abaixo:
Os senadores Randolfe Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Marcos Rogério (DEM-RO) trocaram farpas durante a sessão da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid. A discussão se iniciou depois que o senador bolsonarista questionou se o depoente Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho, diretor-presidente da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), teria algum parentesco com o ex-senador Lindbergh Faria (PT-RJ). Randolfe chama Marcos Rogério de “palhaço” e diz que ele está na CPI para proteger bandidos como Ricardo Barros. Certeza que muita gente em casa aplaudiu.
Após pouco mais de 3 horas de depoimento, a sessão de hoje foi encerrada.
Amanhã, a comissão ouve um paciente e um médico da Prevent Senior, empresa é investigada por supostamente pressionar os médicos a receitar o chamado 'kit Covid' e ocultar mortes em estudo com os medicamentos.